Entre relacionamentos e romances podemos nos perder e, como reflexo, abandonamos um pouco (ou muito) daquilo que faz da gente o que mais buscamos ser – vaidosas e confiantes, com a autoestima lá no alto e uma imagem que reflete nossa personalidade, gostos e vontades. Mais do que avaliar o que pensamos sobre nos mesmos é questão de sentir e de ser aquilo que podemos ser, exteriorizando em roupas, traços, formas, cores e detalhes de acabamento uma maneira de amor próprio que tanto alimenta aquela sensação de: “ei, eu estou aqui… e eu existo e sou incrível!”.
Ao quebrar um ciclo ou ver uma porta se fechar – até mesmo quando a realidade do bloqueio fica clara -, temos a oportunidade de mudar as regras do jogo, deixando de lado aquilo que nos acomoda… revertendo a situação, mostrando quem manda em si mesmo. Chega a chance de nos colocarmos novamente no comando e não mais em busca do que é mais simples, mais prático ou mais fácil (ou do que incomoda menos o terceiro). Na moda: a busca pelo conforto é o que aparece como mais raso e prático, escondido por entre desculpas mil… Não aquele conforto que serve de trampolim para outras características, mas sim aquele que esconde características que renderiam muito mais se fossem exploradas, seja a sensualidade ou o interesse pelas tendências. Só que aí é que está. Para que se esconder do mundo e de todos? Deixar-se embelezar e se mostrar atraente perante os próprios olhos e aos olhos do mundo é uma maneira de se valorizar e de dar as cartas. Aos que gostam e se amam esse cuidado estético nada mais é do que natural e esperado… afinal, é bom ver o seu parceiro bem – assim como a lógica contrária também deve ser válida. Recordações que provam que confiança no outro é a base para fazer tudo, em todos os sentidos, dar certo.
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